quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Crise dos 23



Com o perigo iminente de não ir para casa no fim do ano; o reflexo da situação, me despertou uma força ortogonal à paz e que, alem de derrubar, me abriu os olhos para o questionar das críticas, do ufanismo constitucional, dos ideais revolucionários que se perderam... Será que servem de alguma coisa, mesmo!? Muitas vezes, ou melhor, no meu caso, direcionar o âmbito “vidal” a um modo menos superficial parecia ser o necessário. Descobri que nada se pode fazer quando há - simplesmente – teorias, desejos, vontades e uma total sobrevivência dependente. O auto custeio desejado é difícil, ainda mais para quem se deu conta tarde, o que não me ajuda nada nada - por outro lado – só me deixa mais cabisbaixo.
Passar a não ver tevê me parecia uma atitude tão merecedora de diferença, diferença a qual só me colocava no lugar que mais repudio. O buraco, sem dúvida, é mais embaixo! Quantas vezes critiquei mentes maiores que a minha só por saber de algo certo, quem diabus disse que é certo? Estes olhares de lado ou os suspiros de pena não mostram nada alem da inexperiência que tenho. Ontem falei que queria ter 35 a 38 anos, quem me dera, já teria passado por todas as crises, eu acho, e trataria melhor as pessoas que não me entende.
Um dia ouvi a frase “blog de aluno revoltado” não foi o suficiente para excluir o meu, mas, vindo de quem veio, foi alvo de reflexão. As alusões feitas por mim, estas que pensei ser experiências de vida ou algo que nos levasse ao mundo, propriamente dito, si quer conseguiram suprir necessidades básicas, então ainda me resta acreditar ou não – olha o livre arbítrio aí – complicado demais, ter tanta coisa para estudar é sufocante, sem falar que tem sempre alguém melhor.
E eu sei! summonando artifícios cabíveis para a época, ou melhor, olhando alguns vídeos no You Tube, me esbarrei com uma entrevista da com a Clarisse Lispektor - dizia que: não se importava, não sabia, estou triste, caramba! Estas declarações só me deixam mais sem pé. Se este povo diz que não sabe, não podemos resumir ao simples repudio ao público ou a mídia, por isso não me dou bem com os fora do seu tempo ou dou.

segunda-feira, 16 de novembro de 2009