quinta-feira, 30 de julho de 2009

Consciência sem distância

A distância do docente ao discente é fator comum à violência, pois, os conflitos escolares crescem na medida em que responsáveis vêem o problema e os tomam negligentemente. Portanto, tê-los com menos descaso e sensibilidade é uma atitude à altura dos educadores.

Hoje, nota-se um olhar superficial sobre os casos de violência nas escolas, isto é, direção, professores e funcionários não tomam providencias a níveis pedagógicos. Com isso, a definição do educador se perde, pois “simples empurrões entre alunos”, como é dito por alguns professores, é gerador de maiores conflitos futuros. Sensibilizar-se que um problema da sociedade é um problema comum e é uma ação que vai de encontro à resolução da violência - essa que por sua vez – afeta a todos.

Um aluno dito como hostil, sofreu uma série de más influencias, ou seja, do sistema financeiro ao convívio familiar esse aluno é exposto à violência. Repreensões físicas, grades, câmeras, reforço policial é uma solução, no entanto – pela escola promover integração - medidas deste caráter não são cabíveis, pois a verdadeira ação contra a violência é a educação; “eduque o homem e terá frutos a longo prazo”. Deste modo assim, o meio beneficente reflete um individuo pacífico.

Portanto, só a educação e todos os meios de pluralizá-la não bastam para garantir a paz, pois uma sociedade deve ter seus setores interligados afim de objetivos comuns, assim, a conscientização e trabalho em conjunto promove uma maior ciência de fatores causais e solucionais de toda e qualquer violência.