quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

UNEB 2009




A prova da UNEB 2009 (Universidade Estadual da Bahia) será muito concorrida. As dicas para a
prova deverão ser seguidas a risca por aqueles candidatos que pretendem adquirir uma vaga na universidade.

As principais dicas para a prova da UNEB são:

• Ler cada questão no mínimo três vezes;
• Conhecimento prévio dos assuntos que irão cair na prova;
• As alternativas que criticam o capitalismo e o consumismo estão certas;
• As alternativas que se mostram a favor de mudanças políticas e sociais também estão corretas;
• Na redação, a culpa sempre é do Estado e ele deve ser o objeto da conclusão da redação.
• A UNEB é extremamente de esquerda, os livros que vão cair, não caem casualmente, todos tem uma ligação com a Bahia, Nordeste e assuntos que envolvem a política em geral;
• A UNEB e super-regionalista veja isso como ponto de partida;
• Antes de abrir o caderno de provas da UNEB, vista um estereótipo de um injustiçado, um pobre coitado abandonado pelo sistema, seja critico acima de tudo.

Relatos dos Professores

Português

A prova da UNEB tem o seu formato convencional: 15 questões, distribuídas pelos conteúdos de interpretação, obras literárias e gramática aplicada ao texto. O estudo do texto foi predominante, sem deixar de lado o trabalho com a gramática dirigida ao texto e as questões voltadas para a compreensão das obras indicadas. A prova não teve um alto grau de dificuldade, não sendo raro encontrar candidatos que acertaram todas as questões. Para obter bons resultados, é preciso concentrar-se na leitura dos textos. Por vezes, um pequeno trecho pode servir de inspiração para uma ou várias questões e, ao dispersar-se na leitura, o aluno confunde-se. Nas questões atreladas à gramática, é fundamental a paciência para voltar ao texto. Apesar de muitos argumentarem não ser necessária a leitura das obras indicadas, o fato de tê-las lido interfere positivamente no psicológico do aluno. Para 2009, cremos que não haverá nenhuma alteração substancial na prova. As obras literárias, inclusive, são as mesmas do ano anterior. É prática da UNEB utilizar, como questão, a gramática dentro do texto, sem deixar de exigir do aluno a base, ou seja, o conhecimento normativo que o fará compreender o uso da gramática no contexto. Quanto ao texto usado na abertura da prova, é comum o caráter informativo e denotativo, de modo que os alunos não devem ficar apreensivos. Os textos informativos são claros e objetivos e conduzem o candidato a uma visão crítica da realidade.


Língua Estrangeira

A prova da UNEB tem 10 questões, dividida em 6 questões de compreensão e interpretação e 4 questões de gramática e vocabulário. As questões de interpretação nos últimos dois anos não foram de grande dificuldade. Os textos não tinham vocabulário complexo e foram escolhidos temas do cotidiano. Não seria estranho se houvesse uma charge na prova, relacionada ao texto principal. A questão de vocabulário segue um padrão já há alguns anos. São retiradas palavras ou expressões do texto, e é pedido que se identifique o sinônimo adequado. Esta questão deve ser analisada com cuidado, já que uma mesma palavra pode ter mais de um significado e este só pode ser identificado dentro de um contexto. As questões de gramática também seguem um padrão. Sempre aparece uma questão sobre divergência léxicas. Heterosemânticos (palavras iguais com significados diferentes), heterogenéricos (palavras com gênero diferente), heterofônicos (palavras com pronúncia diferente), heterotônicos (palavras com sílaba tônica diferente), heterográficos (palavras com grafia diferente); e palavras biléxicas (palavras com duas traduções) devem ser do domínio do aluno. Em outra questão, são retiradas conjunções, preposições, advérbios e locuções diversas, e pergunta-se o que aquela palavra ou locução expressa no texto. Cuidado, já que uma palavra pode expressar coisas diferentes. A outra questão de gramática pede a classificação gramatical de termos do texto, como substantivos, adjetivos, conjunções e verbos.


Geografia

As provas têm evoluído bastante. Questões vinculadas à regionalidade, com desdobramentos nacionais, são comuns. Estude hidrografia aplicada à atualidade brasileira e toda a problemática que envolve o Rio São Francisco, a transposição de suas águas e a realidade de suas populações ribeirinhas. A UNEB tem proposto reflexões críticas sobre a estrutura fundiária brasileira e as questões demográficas, sobretudo no que se refere aos fenômenos migratórios entre as regiões brasileiras, o drama sertanejo e a falta de políticas públicas para assentar populações nos campos. Conhecimentos sobre fluxos migratórios, suas causas e conseqüências são exigidos, assim como o domínio conceitual da globalização. O vestibular se preocupa com as questões urbanas – sobretudo aquilo que se relaciona com o crescimento desordenado e as ondas de violência com origem nas desigualdades sociais – e com a problemática realidade fundiária brasileira que apresenta sujeitos como os grileiros e posseiros, além dos trabalhadores braçais extremamente explorados. Para 2009, esperamos que a UNEB continue premiando temas importantes . Milton Santos e a geografia crítica são sempre gratas surpresas.


História

A prova é interdisciplinar, com questões de História e Geografia. Conseqüentemente, devem ser priorizados os temas que associem as Ciências Humanas. Um exemplo seria as civilizações de regadio do Egito e Mesopotâmia, onde os rios Nilo, Tigre e Eufrates foram determinantes para esses povos. Em História do Brasil, o ciclo do açúcar pode gerar associações com a produção atual de etanol. Há questões interpretativas e outras mais fáceis. No geral, a prova é trabalhosa e tem que ser lida com muita atenção. Muitas questões têm charges e isso torna a prova “mais leve”. Em 2008, a prova deve manter essa tendência. Idade Antiga e Idade Média representam no máximo 10% da prova. Na História do Brasil, a Era Vargas e o período de Juscelino são temas sempre presentes. A época de redemocratização após o Regime Militar também aparece, destacando-se o momento de implantação do neoliberalismo. Na História Geral, revise a época da guerra fria e os conflitos atuais mais importantes. Arrisco um palpite sobre América Latina e a emergência de governos de tendência mais esquerdista. Não esqueça da “questão Palestina” que continua sem solução, embora tenha sido abrandada pela diminuição das hostilidades. O fato novo é que os palestinos estão divididos e lutando entre si, disputando o Fatah e o Hamas. Além disso, lembrar que a Rússia está crescendo bastante e oscila entre 1º e 2º lugar na condição de maior produtor de petróleo do mundo.


Biologia

A prova de Ciências da UNEB da natureza possui 30 questões temáticas, com textos que servem para a resolução de questões de biologia, química e física. Em 2008 foram cobrados fisiologia animal, evolução da vida, metabolismo, ecologia, cito-genética.
Para 2009 vale a pena relembrar temas como fisiologia animal, com destaque para fisiologia neuronal e sistema cardio-respiratório. Questões sobre ecologia podem abordar a dinâmica dos ecossistemas, a utilização dos recursos naturais e fenômenos envolvendo fatores ou agentes que causam desequilíbrio ao meio. Vale a pena revisar temas como magnificação trófica e aquecimento global. Em citologia questões podem cobrar o estudo sobre os componentes bioquímicos, com destaque para os ácidos nucléicos. Lembrando também da importância da análise dos processos bioenergéticos, das questões evolutivas e de temas associados com a biotecnologia, como a ação terapêutica das células-tronco e a nanotecnologia.


Química

Química, na UNEB, faz parte da prova de Ciências da Natureza, e é uma prova que segue uma linha parecida com a prova de Ciências Naturais da Ufba no que diz respeito à abordagem dos temas ligados ao cotidiano. Nos últimos três anos notamos a presença de textos tratando de temas extremamente atuais, extraídos de impressos de grande circulação como as revistas Veja, Superinteressante e Scientific American e o jornal A Tarde. Vale a pena ressaltar que os textos inspiram quatro ou cinco questões que aparecem a seguir e que, na maioria das vezes, não influenciam na resolução dos problemas. Por isso, não se desespere se o texto abordar um tema que você não domina! Por exemplo, um trecho de uma reportagem dizia que “o uso de sonares militares, para localizar submarinos inimigos, e por empresas, para encontrar reservas de gás e petróleo, era responsável pelo encalhe de baleias nas praias.” A questão de química depois do texto cobrava do candidato conhecimentos sobre a destilação fracionada e a composição do petróleo! (lembre-se que petróleo e os seus derivados são temas quase que obrigatórios quando se fala em abordagem contextualizada e química do meio ambiente, como é o caso da abordagem feita pela UNEB). Revise alguns tópicos associados ao dia a dia e ao meio ambiente

Física

A prova da UNEB não é exatamente uma prova interdisciplinar, pois as questões referentes a cada disciplina são independentes, apesar de procederem de um mesmo texto. Nos últimos anos a prova constou de cinco textos apenas, com cerca de seis questões interligadas a cada um deles. A partir de uma seleção criteriosa dos textos, as perguntas fluíram de modo natural e o aluno não foi penalizado com situações esdrúxulas, numa tentativa por parte dos autores da prova de integrar os conteúdos programáticos a qualquer custo.
Os textos em sua esmagadora maioria traziam informes sobre avanços tecnológicos ou pesquisas científicas, figurando como temas transversais, em algumas situações, impactos ambientais e a ética na ciência. Na parte de física, as questões mesclam abordagens matemáticas, às vezes demasiadamente difíceis, e verificações conceituais e teóricas em proporções equilibradas, não havendo ênfase em nenhum tópico específico em detrimento de outros. Em outras palavras, ocorre uma cobrança homogênea do conteúdo proposto, ainda que, em alguns casos, num nível de dificuldade considerável.
Como exemplificação e também uma oportunidade de treinamento, confira ao lado cinco questões a partir de temas em evidência.


Matemática

A prova da UNEB de matemática possui 15 questões. Em 2008 foram cobrados principalmente matemática básica, as geometrias, logaritmos e funções. O grau de dificuldade se manteve, foi uma prova tranqüila. As questões de matemática do vestibular da UNEB são bastante tradicionais. Deve ser mantido o mesmo padrão de anos anteriores, com uma distribuição bastante equilibrada dos assuntos do programa de matemática e com a proposta de questões que envolvam raciocínio em detrimento das fórmulas. Para resolver bem a prova, os candidatos devem iniciar o teste pelos assuntos que mais dominam, deixando para o final os itens em que há maior dificuldade. Para 2009, lembre-se de rever estatística e matemática financeira, que provavelmente serão as duas últimas questões da prova. Não deixe de revisar matrizes, geometrias, progressões e funções, pois também são questões certas.

http://www.atarde.com.br/vestibular/noticia.jsf?id=825876


domingo, 18 de janeiro de 2009

Redação Nota 10 (parte2)




Reivindicar velhas conquistas


Poder se expressar foi um direito escrito a sangue, isto é, cantar, andar, até mesmo sorrir era se comparar a um mensageiro persa em Esparta, pois no mínimo descuido, sem cabeça, sem língua – então - mesmo tendo memória curta, a recusa a nossos direitos não é fácil esquecer.

Estar sujeito a regras faz as pessoas refletirem em seus motivos, ações, e também porque as privam de algo que é vital, ou seja, não nascemos com definições de certo ou errado, ao vivenciar certas situações delas tiramos exemplos e os formatamos a fim de ter o porquê das lutas - exemplo disso foi Graciliano Ramos - mesmo ficando em condições que não justificava as suas ações, aderiu a ideais realmente nobres e nos mostrou algo a mais que uma grande obra.

Os direitos que temos hoje - com certeza - vieram de vetores que, indiscutivelmente, têm direção e sentido. Muitos são os jornalistas, músicos, lideres partidários e pais de família que foram oprimidos por exigirem uma liberdade - que hoje, alguns fazem dela objeto de dominação. Então, deveríamos restaurar os reais, direto e invertidos direitos que temos hoje, pois nem só de lágrimas, nem só de benefícios momentâneos os que queriam o que temos, lutaram pra ter, com tudo tê-los não só como um número vermelhinho no calendário é – realmente - fazer justo à linhagem sanguínea avançada.

Assim, desfrutar de direitos, não significa acomodar a, pois, sabemos muito bem que o que temos pode suprimir os que, verdadeiramente, nos cabe - então forte foram os que lutaram em prol da nossa liberdade de expressão, verdadeiros super-homens abdicaram a suas vidas em prol de podermos inspirar ares com um pouco mais de liberdade.

sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

Ode ao Burguês (Lista de compras)



Os cronistas contemporâneos, como sempre, têm pratos cheios pra devorar. Acontecimentos aqui e no mundo a fora nos dá motivos de sobra para análises um pouco mais criticas, sem intuito ou pejorativas, isto é, uma guerrinha que acontece ali do outro lado aparenta ser mais próximo de um buraco negro que LHC, o clima louco, que começa a atacar o centro-sul e centro-oeste do país vem a mim como uma revidação natural, afinal de contas eles por lá são os que mais castigam o ecossistema, e o Brasil se encanta com os “olhos” da Maysa.

É incrível a tamanha falta de ideal, como eles conseguem fazer do martírio um ideal de vida, como podem apertar um gatilho sem exitar em direção de um irmão, será que 77 virgens no paraíso é tão importante assim? Não costumo criticar a cultura alheia – a nossa eu critico, convenhamos que pagode e outras coisas aí são tristes – no entanto, frases idiotas cabem aqui sem pestanejar, o nosso direito acaba quando começa o do outro, a galerazinha do HAMAS ou a equipizinha de ISRAEL, movidos por suas crenças é claro - mas - nenhum deles vivem isolados do mundo, seu atos barbarizam “telespectadores” e ferem de todas as formas centenas de pessoas – se eu não me engano, aquele povo lá é descendentes de um mesmo homem, é palpável a discussão que o terrorismo traz, todavia, ele traz algo a mais que isso, “o terrorismo nos mostrou uma nova forma de conflito, o insolúvel”.

O trecho do São Francisco, aqui em Juazeiro, já começou a trazer as águas de Minas, com sua a "aparência um pouco barrenta" ele segue o seu ciclo - vamos ver até quando, com esse programa ai de transposição, até comerciais hipnóticos a tevê já está mostrando, mas, não vim aqui falar disso. Mesmo acreditando que as variações climáticas sempre aconteceram, é indiscutivelmente afirmar, com as mais verídicas das verdades que os humanos são o pivô disso todos os problemas, quando falei de ciclo isso é verdade, pré-cambriana, paleozóica, mesozóica, cenozóica e por ai vai, estes períodos mostram que a terra viveu sempre ciclos de cheias, secas, calor e frio, no entanto nunca tivermos a ação humana tão presente assim - deixando o meu lado cético de lado - posso até afirmar que a natureza começou a contra-atacar - que é justo - não como o povo lá da palestina, mas ela tem estratégias excelentes, a prova disso são os dinossauros, não tínhamos nem a metade do tamanho deles, hoje eles são historia, amanhã seremos nós.

No meu tempo de banda tínhamos que, alem de cantar, ser "show man's", pois cantar e apenas isso não era o bastante, tinha milhares de pessoas que faziam isso, precisávamos de algo que diferenciasse. Acho que essa idéia não foi nossa, durantes algumas semanas a GROBO esteve apresentando a mini -série Maysa, conta a historia de uma cantora de um gênio forte e uma bela voz. A Maysa foi exposta – pelo seu filho o diretor da mini-série - ao Brasil. Sua forma de ser era contra todos os valores que existiam na época. Mas falando em primeira pessoa, a restrição de idade para ver o programa era apenas de 12 anos, o que um garoto ou garota pensa de um programa onde uma cantora que (não precisava mais de nada, sua bela voz e época era o bastante para se sobressair) o que eles acham de ver a sua família reunida "abismados" por aqueles olhos verdes e muitas senas de traição, quebra de valores familiar, apologia ao fumo e abandono paternal? Novamente deixando meu lado cético, religiosamente falando a família é a base da sociedade, até da Formula Um, que rende mais que uma mini série, tiraram as propagandas de tabaco, jornais comparam números de mortalidades e abandonos infantis, resumindo, é muita falta de opção mesmo e o BBB ta ai gente!

Aquele cara do filme O dia em que a terra parou – portanto - ele poderiam da um jeito na raça humana. O que há de comum no que foi visto aqui é o simples fato da culpa não ser alheia.“Não podemos arriscar a vida de várias pessoas ou de um planeta inteiro, só pela presença de uma única espécie”, será esse mesmo o desfecho dos nossos filhos, encontrarem guerras em “terras santas”, rios sem as mínimas condições de serem movidos de curso sendo obrigados a isso, a mídia exibindo e horários quase nobres, cenas de quebra de valores - ou melhor - inversão de valores, o Brasil se comovendo com as vitimas de catástrofes ambientais – preservação, ninguém sabe o que é isso, então não há muito o que resumir, diferentes mentes podem interpretar isso que escrevi, tachado de alguma coisa sempre fomo, não vai ser agora que vai mudar.

quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

Hoje é domingo é dia de feira...


Manhã de domingo, meus olhos brilhavam na esperança que meu pai me desse 50 centavos – ta pensando o que, a moeda naquela época era forte – já sentia o gostinho do picolé da feira, melhor ainda quando vinha premiado ou sem pestanejar, fraudávamos um – “olha só! Você encontrou um premiado, tome outro de brinde” – era arriscado, mas soava muito gostoso e com cobertura de caramelo então, arriscado? Sim, no entanto não tínhamos nem a noção nem o interesse – naquele filme Quebrando a Banca, aqueles sim, tinham a intenção, éramos movidos pelo sabor gelado, nada a mais que isso. Meio dia, aquele sorrisinho no cantinho da boca, o docinho que mainha servia após o almoço de domingo era a melhor parte, pena que era só no domingo – mas, ser só um dia é o lado bom da coisa toda – o domingo, sem dúvidas, era o meu dia predileto, como se refere o meu sobrinho a qualquer coisa “huuuuum é o meu predileto”, nunca que entendo isso, será aquele senso de não desagradar, será que ele acha a palavra bonita ou é mesmo o predileto dele? Logo mais tarde me reunia com os guris mais novos – o sorriso o mais medonho possível – é agora que eu me vingo dos tempos de ditaduras, ser o mais novo é doído, mas tem seus pontos bons. “Vamos lá garotada, vocês têm uma missão, só os fortes sobreviveram, só com trabalho em equipe e muita coragem vão conseguir chegar vivos”, essa era a minha oratória antes de qualquer missão, o brilho - não sei se de emoção ou de medo – suas expressões faciais, seus olhinhos remelentos e seus shortinhos no rego, com certeza era o código de barra da minha tropa, sempre pronta é claro, pras maiores missões. Suas tarefas bem desenhadas em forma de mapa, todas preparadas com antecedência para dar tudo certo – o problema seria quando no mapa apontasse 20 passos em direção ao baixão, se nos 15 já estavam na beira d’água, a barrigada era muito refrescante – servia também de desculpa para as mães. Lá pelo meio da tarde, paquerava as meninas que passava na ponte, tinha uma vergonha quando uma delas olhava – só se via o pulo para traz das gramas, vapu! No entanto não segurava os hormônios, era inevitável – mais adiante, já com responsabilidades a fundo, mainha pegava no meu pé para estudar, como eu queria entender aquilo, hoje um pouco mais velho entendo. A noitinha um banhozinho, uma roupinha limpa, afinal é dia de domingo vamos à rua ver umas mocinhas, quem sabe não é hoje que vou ter o meu primeiro coito, muito difícil, mas desistir nunca – sempre me lembrava daquele discurso para minha tropa, e não sei o que eles viam naquilo, no entanto tirava muita força. La na pracinha da igreja, um monte de meninas – pelo menus metade delas tinha a mesma intenção que as minhas, difícil era o contato, tu-tu tu-tu tu-tu o coração tava disparado ao ver aqueles lábios entre abertos quase tocando os meus, pensava se ia devagar ou não. Na volta para casa a preocupação – era véspera da minha viagem - ia mora fora - fazer cursinho numa cidade maior, sem saber já mais que lá teria a necessidade de escreveria relatos sobre minha vida, portanto evolução é sempre a palavra chave, adaptação vem junto a essa ação e acomodação, nunca!

quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

Redação Nota 10

Redação: A lei Maria da Penha conseguiu diminuir em 35% a violência domestica no nordeste, apenas no ano de 2008.

Dissertação, Crônica ou Carta.

Conforto a duras Penhas

É incrível a tamanha inversão de valores em nosso país. A lei Maria da Penha – mesmo sendo um trunfo para as mulheres - expõe a verdadeira face do convívio familiar, essa que, pune rigorosamente não só aqueles que de joelhos prometeram amar e respeitar para toda a vida.

Num jogo antagônico, a parte “dominante” num relacionamento, por motivos que Deus sabe quais são, acaba mostrando que palavras e contratos são apenas da boca para fora, no instante em que, deixam de exercer o seu papel de parceiros e passam a agredir a verdadeira luz do lar, e só assim - com fortes exemplos disso tudo - é que engravatados tomam medidas para amenizar a situação.

Hoje, sabemos muito bem que numa relação só da pra ter idéia quem está dentro, seja ela qual for, os casos de violência familiar diminuíram a partir do momento em que eles vieram a publico, no entanto muitos ainda estão encavernados. Nem preciso citar exemplos do quanto o assunto está sendo abordado pelos meios de comunicação, pena que verdadeiras guerreiras tiveram que se sacrificar para isso ter acontecido, então, casos estão ligados a números e números estão ligados a ação.

Assim, em tempos de comemorações a antigos direitos, novos direitos e deveres vem a fio, a consciência generalizada da força a legitimação destes, pois mostrando a realidade pode mudar o mundo, então estas ações vão mudando pouco a pouco o dito-cujo, até que, de uma vez por toda, extingue tudo que poderá vir a ser violência.

segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

O que se aprende pra comparar



Senhor mendigo da esquina do banco do Bradesco, olha para todos os sentidos todas as pessoas e suas “noias”, sabe os horários de todos e tudo; do homem engravatado que sai resmungando; a hora que a Joalina passa, destruidora como sempre; a menininha que tava reclamando com dor nas pernas - no meu tempo isso era caso de denguice aguda; “uma esmola pelo o amor de Deus, uma esmola “mew”, por caridade!” e por ai vai. Chegando a noite, uma briga na janela do segundo andar, o sobrinho da vizinha dando uns pegas na filhinha do gerente, me recordo daquela camisinha antiga - antes de usar tive que olha a data só faltavam três dias para o vencimento - incrível, geralmente elas vêm com data de vencimento exageradamente inalcançável, não sei o que isso quer dizer, lembrei daquele Palhaçozinho-Fantasma-Mago, Gorpo, que acompanhava a Adan ao ver uma sacola do Gigo voando, sorriso idêntico, Juazeiro anda suja, literalmente, só magia pra resolver.

Depois de analisar isso tudo, nunca mais tiro conclusões precipitadas, já que a criação é tudo! Ter o cabelo partido do mesmo lado que todo mundo, ligar a televisão no horário do programa de desenhos pra ver Digimon, era massa viu! A primeira temporada foi de mais, eu sabia os nomes de todos os Digi-escolhidos sem falar nos nomes das cidades japonesas, dava tudo pra escrever o nome de uma delas. Comparo com os “Roqueiros de Hoje”, ouço tanta “merda” por ai - pronunciar até que vai - experimenta pedir a eles pra escrever o nome da sua banda preferida, vai se surpreender, por isso que gosto de AC/DC, quer nome mais fácil? Se existe uma lei pra escrever estas coisas, eu sigo, nunca generalize, tem gente massa por ai, mesmo sem saber escrever o nome do que gosta. Reclamar disso é estranho, estudamos algo que “um” escreveu ao Rei de uma nação pra relembrar seu apogeu e ninguém reclama, não estou generalizando. Mas já que falamos em morfologia, olha que palavras massa, vou provar que MSN também é cultura. Pneumoultramicroscopicossilicovulcanoconiotico, pra mim significou noite em erupção tentando encontrar em o que aplicar isso ai, engraçado mesmo são as frasezinhas que tem lá, olha só - em tempo real - Gangueros e Reggaeros, depende da criatividade de quem ler, mas será que tem algo a ver com uma banda de Reggae feita por caranguejos. Lá vai mais uma – Costumam que desejam granjear as graças de alguém – massa “vei” Maquiavel, com uma adaptação e humildade de quem escreveu, ta vendo MSN é cultura.

O que acontece se pegar a sua bagagem, seu conhecimentos, tudo que se matou pra entender e começar a fazer comparações? Eu, com certeza só viria desenho animado misturado com desenho, misturado com bandas de rock, misturado com algum personagens de filme, olha só: mais NERD no primeiro livro de Platão república; mais corajoso que Scarf de O Vento Levou; mais petulante que Charles Chaplin; mas Maquiavélico que Cartman; mais intenso que as obras de Victor Hugo; mas NERD que James Hames; mais NERD que a depressão de Florisbela e Lord Byron juntos; mais poliglota que Rainha Elizabeth e o Papa; mais pensativo que Amélie Poulain; mais NERD que todos os NERDS; ta vendo! Luto, estudo, passo fome - olha o drama - tudo pra ser mais o menus assim quando crescer. As comparações surgiram numa conversa pelo MSN.

Sem nenhuma apologia a marca ou empresas, mas como já falou grandes mestres, o meu leitor entende melhor assim.

sábado, 10 de janeiro de 2009

Fabrica de gente


Com nenhuma surpresa, e com tudo que possamos imaginar, hoje é impossível não querer indivíduos reprogramáveis, feitos em linha de montagem universal e trazendo diretrizes as quais foram elaboradas pelos próprios. Com uma entrada USB 2.0 e um disco de BOOT, seriam a penitencia para aqueles infectados e negligentes – Format Vida:\u\s – assim, tudo recomeçaria, novas memórias, nova personalidade e nova vida, tudo disponível em rede - pensando bem - seria uma boa ter uma entrada USB, assim baixaria todo o conteúdo do vestibular e acabaria com os dias e dias de estudo - não ta sendo nada fácil aprender isso tudo - também com o que tenho Processador 3.0 – overclock em 5%- 512 de RAM, HD de 80, 256 de Vídeo e rodando como o XP SP2, até nisso preciso da UP.

Falando de ciência, tudo vem da ciência? A própria palavra é exata! O mundo não é perfeito, então, não pode existir uma lei que controle tudo que acontece. Não se pode obter algo sem dar algo em troca - não é redundância - a dor que sentimos sempre vai ser o preço a pagar, quem pagou sabe que só com trabalho duro se tem algo em troca. Viagens, as pessoas que conhecemos, as coisas que vimos, a dor e o esforço, estes são os preços, essa é a troca equivalente, sempre assim buscamos ser pessoas melhores, e com isso vem uma pergunta, ser pessoas, o que é ser gente? Essa deveria ser a preocupação inicial, do que é feito uma pessoa? 35 litros de água, 20 Kg de carboidratos, 4 litros de amônia, 1,5 kg de cálcio, 800 gramas de adenosina, 250g de sal, 100g de nitrogênio, 80g de sulfura, 7,5 g de flúor, 5g de metal, 5g de cilício e 15g de porções pequenas de materiais! A ciência sabe de tudo isso, mas ninguém ainda foi capaz de fazer uma pessoa, no entanto é melhor do que sentar e orar, simplesmente porque acreditamos em coisas dúbias - por assim ser os mais próximos, estas ainda são vossas palavras- imagem e semelhança.

Pessoas que deram suas vidas e seguraram seus ideais até a morte, isso em prol do que somos hoje. Tudo isso o que sabemos ou que procuramos entender, passou pela mente de pessoas as quais taxadas de loucas, e que desafiaram “a grande e crua cruz de czares”, então cabe a nós receptores de ideias precursoras da insanidade assegurar a loucura e nos horários de folga escrever nada mais que as obrigações. O estudo; a teórica pratica ou simplesmente os hábitos humanos são o que nos difere de seres humanos. Hoje, é cada vez mais duro crer que o mundo esta maior, que as pessoas desmembram o significado te tudo, e que, forçado, assumo uma postura de um cientista, já é hora de pensar numa lista das pessoas que podem e devem voltar à vida. Baseado em teorias conspiratórias - descongele essas pessoas e nos regrida a categoria de "seres humanos".

sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

Adianta ter sorte


Não adianta galgar alto e valente as estrelas, não adianta ter o silencio pacifico constante - nem um cavalo branco com pinta de Harrison Ford - nem endurecer-se e perder a serenidade dos familiares da Dolly, muito menos mostrar a sua face mais sofista se não tiver um ovo-da-sorte, ao qual, pedidos diários banaliza a lâmpada do Aladim. Sorte, sorte, sorte... O que acham do Hugo, muita sorte a dele, todos os dias olho aqueles números, mas não tenho coragem de jogar, vá que eu ganhe, viveria numa vida “Hugoniana” e acabaria numa ilha doida cheia de mistérios, muito pior que Konoha ou Yunzabit. Não precisamos de Sorte, precisamos de heróis, preciso de exemplos, precisamos de credores em “Golçalves’s”, preciso de algo que influencie de uma vez por todas a soberania de tudo que possa vir a ser soberano... Como Miguel de Cervantes, pessoa certa em época certa, hoje é uma das línguas que somos obrigados a saber pra entrar numa faculdade, Luiz de Camões já tinha falado dele. Isso é o ruim de ter o passado que temos, nem uma Gramática própria e agora sem o assento diferencial, agora tanto faz “pelo sem o pelo”, “vêem vai sem o veem”, tem problema não, em cinco anos seu nome sai do serviço de proteção ao credito! Meu deus chame o Sancho Pancha, quero aprender espanhol ou simplesmente quero Sorte.

Positivista, Renascentista ou Maçons? Posso melhorar! Um Príncipe, outro Príncipe, só que um pouco mais confuso nessa de ser ou “nao” ser - ainda bem que não tem assento - ou uma sociedade secreta que não tem nada de secreto, escolha! Cabe uma quarta e decisiva opção, porem teremos que queimar Augusto Cure, nada de Anthony Robbins de Steve Salerno nem de Paulo Coelho . Vamos aderir ao lado verde da força e desfrutar do que nunca fomos ensinados a querer, só assim nos tornaremos Super-Sayajins puros, afinal de contas, estava falando de escolhas. Com esforço algum conseguimos confundir o fluxo de consciência sem notar o que ele realmente prega, poderia escrever mais de 700 paginas de um livro - fonte Arial Black – retratando experiências de um único dia? Neste momento não precisaria mais de sorte, rebuscaria a minha língua, ditatoriava todo e qualquer acento, igual faço com o assento do “PC” e me casaria com uma velha conhecida de todos, a Miscigenação, quer algo mais abrasileirado! Sem falar que teria amantes de todas as cores, formas, tamanhos e penteados, qual o nome disso mesmo? Aah! Brasil.

quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

Diabinhos coloridos


“Para começar xD aquele meu antigo Mega-Drive que me roubava a concentração nas aulas de redação ; ) que me fazia viajar com as cores de Rock in Roll Racing : ] Logo em seguida veio os esportes : / não tão colorido com a tela da Tevê : ( mas eu praticava : ( também : [ minha mãe sempre me assombrando com histórias de garotos da minha idade que foram levados pelo Homem da Combe Branca = ~ Mais na frente a Internet xxxD mesmo sem saber usá-la : / si é que existe forma correta : / ela foi : ) verdadeiramente : ] o meu espinafre para uma versão multicolor xD também é claro ; ) nem imitava as psicodélicas e inocentes cores do vídeo-game ; ]


Contraditória, e muito mais que revolucionária é a céfala infância de hoje, quando falo de hoje, falo por antagonia às pessoas que só a veem pendurada na parede - isto é - já não desfruta de coragem, “nem de poder ser o primeiro a voltar pra mudar o que fez - sem se quer ao menos, saber o que seria”. Veja bem se realmente despertava algum pavor: o medo daqueles “arcaicos” personagens de terror, que mamães a fora martelavam em seus primogênitos na intenção do simples descaso (sai daí menino, se não a Velha Treiteira te pega) – primogênitos, sim! Pois na próxima prole, os irmãos mais velhos mandavam – sei bem o que é isso; aquele sorriso desfeito numa havaianada, daquelas de ficar a marca espelhada na bunda, poucos se safaram dessa. “Minino diabo”.

Hoje é diferente, creches, babás – não confie nelas, nem generalize – colégio integral e sempre aquele direcionamento à vida adulta, isso acaba podando a infância dos pequeninos, até os personagens são atualizados, (filho desligue o computador, se não o Homem da Velox vem cortar a internet ou então - filhote é hora de dormir, pois a Fada do Ônibus passa cedinho!). Incrível! A Modernização não deixa escapar nenhum setor de nossas vidas, indo mais a fundo até a própria acabou sendo dividida - loucura isso – todavia esse é o preço. Os valores populares comprovam: “os meninos de hoje só faltam nascer falando”. A interatividade com que eles atual me inveja, nunca que aos meus 12 anos teria uma desenvoltura a altura de pessoas com 18 anos - como é visto sem se esforçar nos moleques de hoje - assim, não há como negar que vamos ser superados por pequeninos, cada vez mais, incríveis.

As lembranças e a atualização, por tanto, “é de bom tamanho, nem largo nem fundo, é a parte que nos cabe neste latifúndio”. A evolução segue seu significado mais seco, a velocidade com que tudo acontece vira verdadeiras cascas-de-banana para os Cara Para Cima, como fala meu pai - por fim - valorizo cada vez mais os “Forest Gumps” da vida. Há uma necessidade de abraços, apertos de mão e verdadeiras havainadas, educação, sempre que preciso. Ah só pra não esquecer, comente sobre a sua infância, isso nos deixa bem mais leve, moleque.

terça-feira, 6 de janeiro de 2009

Caminhando e escrevendo e seguindo...



Nem sempre fui um especulador a altura dos meus docentes, mas uma vez fiz uma pergunta ao professor, de literatura, queria saber se um jovem escritor teria que se preocupar com a intertextualidade dos seus possíveis leitores, sendo assim, para que estes – logicamente - entenderem ou não os seus textos. Ele me respondeu que: muitos dos nossos escritores, ou artistas, de forma geral, “não estavam nem aí para quem ia ou não - de qualquer forma - apreciar, entender ou criticar a sua arte”, mas muitos tinham em mente publico alvo, portanto escrever para e porque rende muito mais que Tietes afim de uma palheta ou pedaço de grama onde tu passaste meros 15 minutos.

Grandes escritores e poetas teriam um estilo definido, um gênero próprio? Me pergunto se Julio Verne ao escrever uma de suas obras seria taxado de Pai da Ficção cientifica? Saberia Montesquieu que suas idéias sustentariam teses e debates no mundo inteiro? Ironicamente falando “até tu Brutos”, saberia o amigo Brutos que: Símbolo da discórdia, tornar-se iria. Não cabe a mim responder nenhuma destas perguntas - pode até ser – assim esse é um dos motivos pelo o qual estes garranchos estão aqui, sem querer, mais é claro, me comparar a algum destes que “tanto tem o que falar, que escreve”, assim escrever não se resume em apenas abrir mentes nem mostrar costumes de épocas vividas, o sabor de escrever pra ninguém, mas sabendo que alguém vai ler. Afinal ao que se atribui o ato de escrever?

Contudo, de todas as formas de comunicação que vieram ao longo de muitos anos, muitas raças e muitas invenções. A fala escrita - ou qualquer outra que seja - passou de simples definições e ganharam does, três, talvez milhares de significados: adjetivações substantivais, “sinonismos”, figuras de linguagem e por ai vai, o pior de tudo é ter que ter muita noção para entender a linha de pensamento de qualquer escritor, ou até mesmo, ter uma melhor desenvoltura no cotidiano. Portanto, escrever se torna terapias, passatempos, formas sutis de denúncias, forma escancaradas de vagabundagens, provas de amores (...) sem limites.

Paciência: vícios e objetos (doces ou travessuras)



O distúrbio no pescoço no qual a cabeça é inclinada para um lado e o queixo elevado e virado para o lado contrário. Causar dor intensa no pescoço que se irradia para a musculatura da região dorsal podendo ser congênito ou adquirido, no entanto no meu caso foi adquirido ao passar duas horas olhando para o ventilador e imaginando qual a coerência que ele teria, afinal de contas, ele passou a noite toda ventilando para um lado só, que torcicolo ele deve esta sentindo! Coisa que um botão analógico resolveria. Como? Canso de ouvir reclamações, pancadas, gritos (esse ventilador não ventila) tenho medo de vê-lo voando pela janela, seria a ultima coisa a fazer já que o antropomorfismo ao qual atribuíram no coitado usa da mais alta “pleonasmidade” para incrivelmente e inimaginável introduzir vento em; refrescar, renovando o ar contido em recinto fechado ou simplesmente ventilar, no três se possível.
Outro ato considerável aqui em casa já passou de uma simples sonoplastia e virou a mais alta jazida de vícios na pior das obras do miserável Camões, resumem-se em prestar bem a atenção os barulhos dos móveis, móveis! E falei móveis, sendo arrastados pra qualquer parte da casa, entonando e invejando tenores pelo mundo a fora, todavia até agora isso não me agride em nada a não ser os berros da nossa melhor artista - uma estudante de economia- é incrível o que uns fones nos ouvidos liberam um Ser devastador de tímpanos e comedor de criancinhas. O meu senso cultural é tão massacrado aqui, que às vezes não aturo e num ato de covardia escrevo a respeito de cada massacre feito a algo que venha ser um bem comum, hoje, e todo dia é a dita e amalgamada fala que faz da CESG um antro dos mais puros vícios lingüísticos.
Mesmo tendo uma aptidão pra instrumentos musicais, não consegui fazer nenhuma música com os barulhos que aqui são propagados. De poucas a vezes que fiquei uma manhã sozinho em casa o telefone não me deixa estudar, tenho certeza que o ventilador tem inveja dele, pois o volume dele vai até o cinco e se tivesse mais com certeza iria – tiririnrinrinrinrinrinrinrin, imagine isso num intervalo de 30 segundos uma manhã inteira, na maioria das vezes é a secretaria “eletrônica” da Telemar, avisando que não consta pagamento da fatura desse mês, fazer o que, corruptos desde pequenos, isso não é calunia, eu provo. Porem viver aqui tem um lado bom, você descobre todos os seus temores, acaba mostrando na maior parte do tempo uma sua natureza oculta e enigmática e todo e sempre barulho, barulho e mais barulho. Uma única vez na vida queria não ter o sotaque – ao qual me orgulho- pra ver de um outro referencial ou mesmo de cima da ladeira o quão é engraçado os sons da que de casa, agora entendo a nossa fama de percussionistas acho que não da pra tirar outra coisa disso aqui.

Livro ou resumos. Por a mão ou não?



Uma citação, como sempre dos professores, me chamou muito a atenção, pois ela comparava a vida sexual, sua ou de quem fosse, a leitura ou não dos livros e, a atenção ou não aos resumos.

-- Professor, você tem o resumo dos livros que cairão na UNEB?
--Na internet é fácil de achar, só que aconselho a ler os livros, mesmo tento pouco tempo para tal! “Piadinha de professor de cursinho. Imagina só você não tranzar com sua namorada, ir perguntar ao ex dela se ela faz gostoso, é o mesmo que ler os resumos, então faça o que tu queres, to aqui pra aprender, não pra julgar”.


Tenda dos Milagres - Análize Literária (não deixa de ser um resumo)

Romance, inscrito em 1969, palco de atrocidades raciais, religiosas e políticas, o livro adaptado em várias línguas, Tevê e Cinema, conta a historia de Pedro Arcanjo, mulato, cachaceiro e viril que declara guerra – grita em veneração à miscigenação - aos adeptos dos preconceitos ao prova a ascendência negra da Aristocracia Baiana.
É a história de Pedro Arcanjo, um mulato de muitos amores - alguns contidos em nome da amizade-, que documentou a cultura popular e provou a ascendência negra da aristocracia Baiana do início do século XX. O herói pobre, boêmio e erudito assumiu o preço de colocar o dedo na ferida dos hipócritas inimigos da mestiçagem.
A estória de Pedro Arcanjo começa muitos anos após a sua morte. As suas obras amargavam o mais profundo anonimato, quando J.D. Levenson, um professor da Universidade de Columbia nos Estados Unidos, descobre a existência de quatro livros escritos por Pedro, que documentavam a formação e miscigenação do povo Baiano. Levenson, então resolve vir ao Brasil e levar em frente a sua investigação acerca da vida de Arcanjo. A pesquisa coincide com a festa do centenário de nascimento de Arcanjo. A mídia escrita, falada e televisiva, aproveita-se da situação para ovacionar Pedro Arcanjo como um dos grandes nomes da literatura baiana.
Tanto tempo relegado à segundo plano pelos próprios conterrâneos, o escritor mulato, cachaceiro e mulherengo, de uma hora para outra passou a ser valorizado graças ao reconhecimento do professor americano; prova mais concreta do colonialismo em países subdesenvolvidos e falta de consciência crítica. Atitude reprimida por Pedro, quando vivo.
Na adolescência, Pedro conheceu Lídio Corró, um riscador de milagres da ladeira do Tabuão. Tornaram-se amigos inseparáveis e cúmplices na guerra contra o preconceito racial e religioso. Frequentadores assíduos do candomblé da Yalorixá Magé Bassã, e da capoeira de Mestre Budião, os dois faziam de um tudo para provocar a aristocracia Baiana do início do século XX.
Pedro conseguiu trabalho como Bedel da Faculdade de Medicina, onde o contato com professores e catedráticos, despertou-lhe o interesse pela leitura. Não demorou muito e já escrevia o seu primeiro livro. A impressão do livro era feita lá mesmo na Tenda dos Milagres, na Ladeira do Tabuão, número 60. E foi justamente por causa desse livrinho que a alta aristocracia baiana declarou guerra ao "Negro Arcanjo". Segundo um professor renomado da Faculdade de Medicina, um tal de Nilo Argolo, "Os negros e mulatos tinham tendência hereditária para o crime e não deveriam conviver na mesma sociedade que os brancos. Deveria o governo deportá-los para a região norte do país, que ainda não havia sido explorada, para eles conviverem entre sí, longe da raça pura..." O professor Argolo não imaginava, porém, que na Bahia não existe raça pura, pois são todos frutos da mistura das três raças formadoras do Brasil, e a que mais predominava, evidentemente era a negra.
Para provar à sociedade que na Bahia inteira não existia raça pura, Arcanjo fez uma investigação sobre a árvore genealógica das principais famílias baianas. Conclusão: 87% da população era mestiça e apenas 13% era da raça branca, pois tinha ascendência direta de países da Europa. O melhor de tudo foi Pedro descobrir que tanto ele como o medíocre professor Argolo tinham um bisavô comum de cor negra, o que significava que eram primos.
Entre prisões e diversas arbitrariedades, Arcanjo levou a sua guerra até o ultimo dia de sua vida. Muitos amigos seus haviam sido assassinados, perseguidos e massacrados, mas o velho Arcanjo ainda sonhava com um mundo perfeito. Segundo muita gente, boa parte da Bahia foi povoada por Arcanjo, que misturou o seu sangue com branca, índia, parda, e também uma Finlandesa chamada Kirsi. Pedro Arcanjo morreu pobre e esfarrapado, esquecido por seus inimigos, mas lembrado pelo povo.
Jorge Amado, na obra Tenda dos milagres, não seguiu uma narrativa linear, pois entremeou fatos da vida do escritor Pedro Arcanjo com a pesquisa feita pela imprensa oportunista sobre a sua vida. A estória é uma ficção calcada na realidade sociocultural do povo brasileiro.

Referencias
http://br.geocities.com
http://pt.wikipedia.org


Download do Livro aqui
http://tutomania.com.br/download.php?cod=8582

segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

Homem das Cavernas


“Ó Deus cuide da minha mãe, dê muita força pra ela superar a falta de dinheiro e as leis que fazem dos espetáculos naturais uma simples definição de alto, médio e baixo”. Vejo que a coisa ta feia mesmo, dinheiro faltando vira a cabeça de quem tem até uma cabeça a menos. Com isso, o futuro chega, o bolso seca e as pedras rolam - odeio provérbios – mas, esse aglomerado de gravatas da muito lugar pra eles.

Um decreto mais que ridículo foi assinado a pouco tempo pelo Lula, essa miséria de lei fala que as cavernas que forem consideradas baixas podem ser demolida se as empresas interessadas em “proteger o meio ambiente” se responsabilizarem em cuidar de mais duas, com isso, posso matar uma pessoa ali se dar um prato de comida a outras duas aqui - ainda falam que eu não tenho o que criticar. Coisa intrigante é que fundações protetoras do meio ambiente estão entrando em contradição com espeleologos, respectivamente, dizem que a lei é admissível, pois até agora só tinham leis que protegia as cavernas de modo geral e nenhuma classificação pra tal, outros falam que: a nova lei parte do princípio de que qualquer obra é mais relevante que qualquer caverna, resumindo, não há preocupação com o ambiente. Com isso apoio esta segunda, pois sei que tamanho não é documento.

Em tempos de controvérsias, tempos de 60 anos de puros decretos assinados, nossos direitos são lembrados, pois como fala Mainha – temos mãos, braços e posições de cag...- com isso, vimos a grande comparação dos nossos direitos e os direitos da natureza. Quem os fez? Acho que essa é a única ligação, apesar das cavernas terem bocas elas não mordem, assim o poder das divindades olímpicas, que é o dos seres humanos decidirem o que fazer ou não, prevalece, a natureza, como sempre, será o nosso campo de treinamento, vai dar certo? Tem dado? É o que pensamos. Se não der é lógico que, representantes da Natureza virá a nós em equipe; Sequoias-Diplomatas, Elefantes-Ministros, Hienas-Bispos e Formigas-Presidentes, afinal tamanho ainda não é documento, todavia ela tem métodos bem mais sutis pra punir de modo geral. Findando, é incrível como sempre aparecem datas comemorativas, ex-namorados desapontados, copa do mundo pra encobrir esta falta de ideais terráqueos e desrespeito generalizado.