sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

Ode ao Burguês (Lista de compras)



Os cronistas contemporâneos, como sempre, têm pratos cheios pra devorar. Acontecimentos aqui e no mundo a fora nos dá motivos de sobra para análises um pouco mais criticas, sem intuito ou pejorativas, isto é, uma guerrinha que acontece ali do outro lado aparenta ser mais próximo de um buraco negro que LHC, o clima louco, que começa a atacar o centro-sul e centro-oeste do país vem a mim como uma revidação natural, afinal de contas eles por lá são os que mais castigam o ecossistema, e o Brasil se encanta com os “olhos” da Maysa.

É incrível a tamanha falta de ideal, como eles conseguem fazer do martírio um ideal de vida, como podem apertar um gatilho sem exitar em direção de um irmão, será que 77 virgens no paraíso é tão importante assim? Não costumo criticar a cultura alheia – a nossa eu critico, convenhamos que pagode e outras coisas aí são tristes – no entanto, frases idiotas cabem aqui sem pestanejar, o nosso direito acaba quando começa o do outro, a galerazinha do HAMAS ou a equipizinha de ISRAEL, movidos por suas crenças é claro - mas - nenhum deles vivem isolados do mundo, seu atos barbarizam “telespectadores” e ferem de todas as formas centenas de pessoas – se eu não me engano, aquele povo lá é descendentes de um mesmo homem, é palpável a discussão que o terrorismo traz, todavia, ele traz algo a mais que isso, “o terrorismo nos mostrou uma nova forma de conflito, o insolúvel”.

O trecho do São Francisco, aqui em Juazeiro, já começou a trazer as águas de Minas, com sua a "aparência um pouco barrenta" ele segue o seu ciclo - vamos ver até quando, com esse programa ai de transposição, até comerciais hipnóticos a tevê já está mostrando, mas, não vim aqui falar disso. Mesmo acreditando que as variações climáticas sempre aconteceram, é indiscutivelmente afirmar, com as mais verídicas das verdades que os humanos são o pivô disso todos os problemas, quando falei de ciclo isso é verdade, pré-cambriana, paleozóica, mesozóica, cenozóica e por ai vai, estes períodos mostram que a terra viveu sempre ciclos de cheias, secas, calor e frio, no entanto nunca tivermos a ação humana tão presente assim - deixando o meu lado cético de lado - posso até afirmar que a natureza começou a contra-atacar - que é justo - não como o povo lá da palestina, mas ela tem estratégias excelentes, a prova disso são os dinossauros, não tínhamos nem a metade do tamanho deles, hoje eles são historia, amanhã seremos nós.

No meu tempo de banda tínhamos que, alem de cantar, ser "show man's", pois cantar e apenas isso não era o bastante, tinha milhares de pessoas que faziam isso, precisávamos de algo que diferenciasse. Acho que essa idéia não foi nossa, durantes algumas semanas a GROBO esteve apresentando a mini -série Maysa, conta a historia de uma cantora de um gênio forte e uma bela voz. A Maysa foi exposta – pelo seu filho o diretor da mini-série - ao Brasil. Sua forma de ser era contra todos os valores que existiam na época. Mas falando em primeira pessoa, a restrição de idade para ver o programa era apenas de 12 anos, o que um garoto ou garota pensa de um programa onde uma cantora que (não precisava mais de nada, sua bela voz e época era o bastante para se sobressair) o que eles acham de ver a sua família reunida "abismados" por aqueles olhos verdes e muitas senas de traição, quebra de valores familiar, apologia ao fumo e abandono paternal? Novamente deixando meu lado cético, religiosamente falando a família é a base da sociedade, até da Formula Um, que rende mais que uma mini série, tiraram as propagandas de tabaco, jornais comparam números de mortalidades e abandonos infantis, resumindo, é muita falta de opção mesmo e o BBB ta ai gente!

Aquele cara do filme O dia em que a terra parou – portanto - ele poderiam da um jeito na raça humana. O que há de comum no que foi visto aqui é o simples fato da culpa não ser alheia.“Não podemos arriscar a vida de várias pessoas ou de um planeta inteiro, só pela presença de uma única espécie”, será esse mesmo o desfecho dos nossos filhos, encontrarem guerras em “terras santas”, rios sem as mínimas condições de serem movidos de curso sendo obrigados a isso, a mídia exibindo e horários quase nobres, cenas de quebra de valores - ou melhor - inversão de valores, o Brasil se comovendo com as vitimas de catástrofes ambientais – preservação, ninguém sabe o que é isso, então não há muito o que resumir, diferentes mentes podem interpretar isso que escrevi, tachado de alguma coisa sempre fomo, não vai ser agora que vai mudar.

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