sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

Adianta ter sorte


Não adianta galgar alto e valente as estrelas, não adianta ter o silencio pacifico constante - nem um cavalo branco com pinta de Harrison Ford - nem endurecer-se e perder a serenidade dos familiares da Dolly, muito menos mostrar a sua face mais sofista se não tiver um ovo-da-sorte, ao qual, pedidos diários banaliza a lâmpada do Aladim. Sorte, sorte, sorte... O que acham do Hugo, muita sorte a dele, todos os dias olho aqueles números, mas não tenho coragem de jogar, vá que eu ganhe, viveria numa vida “Hugoniana” e acabaria numa ilha doida cheia de mistérios, muito pior que Konoha ou Yunzabit. Não precisamos de Sorte, precisamos de heróis, preciso de exemplos, precisamos de credores em “Golçalves’s”, preciso de algo que influencie de uma vez por todas a soberania de tudo que possa vir a ser soberano... Como Miguel de Cervantes, pessoa certa em época certa, hoje é uma das línguas que somos obrigados a saber pra entrar numa faculdade, Luiz de Camões já tinha falado dele. Isso é o ruim de ter o passado que temos, nem uma Gramática própria e agora sem o assento diferencial, agora tanto faz “pelo sem o pelo”, “vêem vai sem o veem”, tem problema não, em cinco anos seu nome sai do serviço de proteção ao credito! Meu deus chame o Sancho Pancha, quero aprender espanhol ou simplesmente quero Sorte.

Positivista, Renascentista ou Maçons? Posso melhorar! Um Príncipe, outro Príncipe, só que um pouco mais confuso nessa de ser ou “nao” ser - ainda bem que não tem assento - ou uma sociedade secreta que não tem nada de secreto, escolha! Cabe uma quarta e decisiva opção, porem teremos que queimar Augusto Cure, nada de Anthony Robbins de Steve Salerno nem de Paulo Coelho . Vamos aderir ao lado verde da força e desfrutar do que nunca fomos ensinados a querer, só assim nos tornaremos Super-Sayajins puros, afinal de contas, estava falando de escolhas. Com esforço algum conseguimos confundir o fluxo de consciência sem notar o que ele realmente prega, poderia escrever mais de 700 paginas de um livro - fonte Arial Black – retratando experiências de um único dia? Neste momento não precisaria mais de sorte, rebuscaria a minha língua, ditatoriava todo e qualquer acento, igual faço com o assento do “PC” e me casaria com uma velha conhecida de todos, a Miscigenação, quer algo mais abrasileirado! Sem falar que teria amantes de todas as cores, formas, tamanhos e penteados, qual o nome disso mesmo? Aah! Brasil.

2 comentários:

  1. Diante desses teus textos eu fico me sentindo um "quase-nada" quando se trata de literatura. Tu é bom demais nisso. Deveria escrever um livro ;)

    ResponderExcluir
  2. Quiserá nós Dú que a "realidade não fosse tão real" ou mesmo que correspondesse as nessecidades virgentes. Assim pessoas não morreriam de fome enquanto outras jogam comida fora.
    Tudo seria tão mais humano!
    Talvez assim soubessemos, até, nos importar em entender a necessidade de um acento!

    ResponderExcluir