quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

Diabinhos coloridos


“Para começar xD aquele meu antigo Mega-Drive que me roubava a concentração nas aulas de redação ; ) que me fazia viajar com as cores de Rock in Roll Racing : ] Logo em seguida veio os esportes : / não tão colorido com a tela da Tevê : ( mas eu praticava : ( também : [ minha mãe sempre me assombrando com histórias de garotos da minha idade que foram levados pelo Homem da Combe Branca = ~ Mais na frente a Internet xxxD mesmo sem saber usá-la : / si é que existe forma correta : / ela foi : ) verdadeiramente : ] o meu espinafre para uma versão multicolor xD também é claro ; ) nem imitava as psicodélicas e inocentes cores do vídeo-game ; ]


Contraditória, e muito mais que revolucionária é a céfala infância de hoje, quando falo de hoje, falo por antagonia às pessoas que só a veem pendurada na parede - isto é - já não desfruta de coragem, “nem de poder ser o primeiro a voltar pra mudar o que fez - sem se quer ao menos, saber o que seria”. Veja bem se realmente despertava algum pavor: o medo daqueles “arcaicos” personagens de terror, que mamães a fora martelavam em seus primogênitos na intenção do simples descaso (sai daí menino, se não a Velha Treiteira te pega) – primogênitos, sim! Pois na próxima prole, os irmãos mais velhos mandavam – sei bem o que é isso; aquele sorriso desfeito numa havaianada, daquelas de ficar a marca espelhada na bunda, poucos se safaram dessa. “Minino diabo”.

Hoje é diferente, creches, babás – não confie nelas, nem generalize – colégio integral e sempre aquele direcionamento à vida adulta, isso acaba podando a infância dos pequeninos, até os personagens são atualizados, (filho desligue o computador, se não o Homem da Velox vem cortar a internet ou então - filhote é hora de dormir, pois a Fada do Ônibus passa cedinho!). Incrível! A Modernização não deixa escapar nenhum setor de nossas vidas, indo mais a fundo até a própria acabou sendo dividida - loucura isso – todavia esse é o preço. Os valores populares comprovam: “os meninos de hoje só faltam nascer falando”. A interatividade com que eles atual me inveja, nunca que aos meus 12 anos teria uma desenvoltura a altura de pessoas com 18 anos - como é visto sem se esforçar nos moleques de hoje - assim, não há como negar que vamos ser superados por pequeninos, cada vez mais, incríveis.

As lembranças e a atualização, por tanto, “é de bom tamanho, nem largo nem fundo, é a parte que nos cabe neste latifúndio”. A evolução segue seu significado mais seco, a velocidade com que tudo acontece vira verdadeiras cascas-de-banana para os Cara Para Cima, como fala meu pai - por fim - valorizo cada vez mais os “Forest Gumps” da vida. Há uma necessidade de abraços, apertos de mão e verdadeiras havainadas, educação, sempre que preciso. Ah só pra não esquecer, comente sobre a sua infância, isso nos deixa bem mais leve, moleque.

4 comentários:

  1. Me ensina a escrever assim? Sou sua fã e tu sabe. ;)

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  2. Ah meu amigo! As crianças de hoje não são comos nós fomos...e olha, esse texto me deu uma vontade de escrever também sobre isso. Abraço e vamos escrevendo, isso aqui tá ficando bom. ;)

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  3. Seu blog ficou uma maravilha! Prometo voltar sempre! Valeu Eduardo



    Juliano Ferreira

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