terça-feira, 6 de janeiro de 2009

Caminhando e escrevendo e seguindo...



Nem sempre fui um especulador a altura dos meus docentes, mas uma vez fiz uma pergunta ao professor, de literatura, queria saber se um jovem escritor teria que se preocupar com a intertextualidade dos seus possíveis leitores, sendo assim, para que estes – logicamente - entenderem ou não os seus textos. Ele me respondeu que: muitos dos nossos escritores, ou artistas, de forma geral, “não estavam nem aí para quem ia ou não - de qualquer forma - apreciar, entender ou criticar a sua arte”, mas muitos tinham em mente publico alvo, portanto escrever para e porque rende muito mais que Tietes afim de uma palheta ou pedaço de grama onde tu passaste meros 15 minutos.

Grandes escritores e poetas teriam um estilo definido, um gênero próprio? Me pergunto se Julio Verne ao escrever uma de suas obras seria taxado de Pai da Ficção cientifica? Saberia Montesquieu que suas idéias sustentariam teses e debates no mundo inteiro? Ironicamente falando “até tu Brutos”, saberia o amigo Brutos que: Símbolo da discórdia, tornar-se iria. Não cabe a mim responder nenhuma destas perguntas - pode até ser – assim esse é um dos motivos pelo o qual estes garranchos estão aqui, sem querer, mais é claro, me comparar a algum destes que “tanto tem o que falar, que escreve”, assim escrever não se resume em apenas abrir mentes nem mostrar costumes de épocas vividas, o sabor de escrever pra ninguém, mas sabendo que alguém vai ler. Afinal ao que se atribui o ato de escrever?

Contudo, de todas as formas de comunicação que vieram ao longo de muitos anos, muitas raças e muitas invenções. A fala escrita - ou qualquer outra que seja - passou de simples definições e ganharam does, três, talvez milhares de significados: adjetivações substantivais, “sinonismos”, figuras de linguagem e por ai vai, o pior de tudo é ter que ter muita noção para entender a linha de pensamento de qualquer escritor, ou até mesmo, ter uma melhor desenvoltura no cotidiano. Portanto, escrever se torna terapias, passatempos, formas sutis de denúncias, forma escancaradas de vagabundagens, provas de amores (...) sem limites.

2 comentários:

  1. poxa Eduardo...
    muito bons os textos...
    vc tem uma linguagem tanto conquial quando formal, q se fundem muito bem e proporciona ao texto um sabor otimo.
    continue a escrever, vc tem talento brother...
    boa sorte...
    abraços

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  2. Escrever é transgredir. É viver outras vidas e histórias, é liberdade pura! ;)
    Nem sabia que tu escrevia Edu.
    Abraço

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