quinta-feira, 30 de julho de 2009

Consciência sem distância

A distância do docente ao discente é fator comum à violência, pois, os conflitos escolares crescem na medida em que responsáveis vêem o problema e os tomam negligentemente. Portanto, tê-los com menos descaso e sensibilidade é uma atitude à altura dos educadores.

Hoje, nota-se um olhar superficial sobre os casos de violência nas escolas, isto é, direção, professores e funcionários não tomam providencias a níveis pedagógicos. Com isso, a definição do educador se perde, pois “simples empurrões entre alunos”, como é dito por alguns professores, é gerador de maiores conflitos futuros. Sensibilizar-se que um problema da sociedade é um problema comum e é uma ação que vai de encontro à resolução da violência - essa que por sua vez – afeta a todos.

Um aluno dito como hostil, sofreu uma série de más influencias, ou seja, do sistema financeiro ao convívio familiar esse aluno é exposto à violência. Repreensões físicas, grades, câmeras, reforço policial é uma solução, no entanto – pela escola promover integração - medidas deste caráter não são cabíveis, pois a verdadeira ação contra a violência é a educação; “eduque o homem e terá frutos a longo prazo”. Deste modo assim, o meio beneficente reflete um individuo pacífico.

Portanto, só a educação e todos os meios de pluralizá-la não bastam para garantir a paz, pois uma sociedade deve ter seus setores interligados afim de objetivos comuns, assim, a conscientização e trabalho em conjunto promove uma maior ciência de fatores causais e solucionais de toda e qualquer violência.

3 comentários:

  1. Olá Edu! Concordo plenamente com tudo, porém acredito que além da integração de setores, bem como a conscientização e trabalho em conjunto, necessário se faz o retorno da boa EDUCAÇÃO DOMÉSTICA, ou seja, o retorno da autonomia que os pais tinham para com os filhos. Hoje os pais não podem levantar a voz para os filhos, porque correm o risco de irem para a cadeia. O Estatuto da Criança e do Adolescente é importante sim, porém deve ser revisto em alguns pontos. No Arte & Emoções fiz uma postagem com o título "Cadê a educação". Gostaria se possível, desses uma olhadinha e posteriormente desses a tua opinião.

    Parabéns pelo texto, muito bem coordenado.

    Abraços,

    Furtado.

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  2. Edu, eu já te disse e vou dizer de novo...
    Tu devia escrever pra algum jornal, tuas críticas são sempre muito bem elaboradas. Teu ponto de vista é quase um convite de aceitação ao que tu escreve.

    Abraço!

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  3. Falo especialmente das escolas particulares e espero que o Brasil caminhe como em paises desenvolvidos e sua educação rigida... E o mundo irá caminhar para isso, afinal, na nova geração não há alguem em sã conciencia que queria ser professor, o que deverá acontecer é que pessoas de nivel superior iram dar aulas, e estas não estaram lá para ensinar como o filho de outros deve portar-se, então haverá uma fina linha de aprendizado didatico e só, nada de como alguem deve sentar-se ou que deva parar de conversar em sala de aula. uma visão que é meio "futurista" e no meu ponto de vista estou sendo um tanto otimista.

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