quinta-feira, 25 de junho de 2009

Jack Soul Brasileiro

Esta semana, algumas ações me levaram à ascensão - musicalmente falando - sai um pouco dos meus vícios, “dos quais me orgulho” e comecei a ouvir Jazz, Blues, Folk, Forró, não o estilizado, mas o do filho do Seu Januário, entre outros, sabendo do nível musical que ganharia e que não seria apenas um teste, afinal falei em evoluir e clarear para tudo o que me fez ser o que sou, musicalmente falando, oxente.

No início do mês, toquei junto com a minha banda – minha banda, que humilde em! Apresentamos-nos na maior festa da minha cidade; a culturesca e desbravadora Cantoria de São Gabriel, a nossa apresentação estava recheada de Pop-Rock, MPB e Reggae, eu acho que fomos bem, os maiores críticos de lá falaram a favor, isso me deixou muito orgulhoso do que nos tornamos. Cortar condões umbilicais às vezes tem resultados, foi assim que recebemos aplausos e um caloroso, ah nossa, como os meninos evoluíram, a questão de evoluir é mero ponto de vista, sei que não agradamos a todos. Só para ligar esse parágrafo ao inicial, uma noite antes o maior representante do Folk legitimamente brasileiro se apresentou - ao meu ponto de vista é claro - Zé Geraldo manda bem, como fala o próprio, falou malandro, ê Minas Gerais.

Quando começamos com o nosso movimento banda de garagem, sonhos alheios né? Fazíamos covers de bandas de rock. Agora entende o “ah como os meninos evoluíram”? Pois, com isso aí, nunca que deixo passar a questão do: até que ponto devo dar valor só às minhas coisas, até que ponto a minha cultura é mais cultural, até onde vou com o xenofobismo. Sandices a parte, comparar com homeopatas não me darão as respostas; nunca se sabe qual a dose que mata ou qual a dose que cura, assim – ainda basta só com o; ah, como eles tocaram as coisas que gostamos. Sem mais delongas -admito o que não admitia.

Só sei que foi assim. Apegar-me a historia poderia explicar essa mobilidade cultural, porem é da natureza humana, ou melhor, é da gente brasileira; um povo que tem muitas opções culturais, sorrisos para dar – com isso fica difícil - poderia tocar axé, brega, forró, funk, e mesmo assim agradaria. O que pega mesmo são as tachações. Quem disse que não posso tocar Rock no Nordeste, quem disse que não posso tocar Jazz no Brasil, quem disse que não posso dar uma guitarra de presente ao invés de um berimbau. Exclamo tudo isso, mas minha gente, aja com o bom censo.

3 comentários:

  1. Estereótipos sempre me deixam com uma pulga atrás da orelha, na verdade, ouvi muito disso, na minha vida, para valorizar o regional e etc. Porém as pessoas não conseguem ver meio termo, na maioria das coisas, são extremistas, e acham que quem gosta de rock nunca podem gostar de forro, o que é totalmente tolo, a duplicidade e variedade movem o mundo e seu show foi muito bom.PARABENS!

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  2. Bem que tu me disse que a cabeça tava cheia de idéias a serem postas no papel depois da cantoria hein, Du?
    E tu conseguiu expor muito bem tudo isso, sinto até inveja, rs
    Pois quando tentei escrever sobre não saiu bem como eu queria.
    E quanto ao texto eu concordo plenamente, e vocês terem expandido o estilo musical no repertório fez com que vocês crescecem mais, e espero que cresçam ainda mais...porque aquele show de vocês foi de fuder!
    Parabéns!

    E os Peregrinos merecem um cd, viu? rs

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  3. Ei, é Will aqui kkkkkkk
    comentei logado no blog antigo.

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