sábado, 16 de janeiro de 2010

Perdas, não só, Haitianas

Ao ler um artigo no folha de São Paulo, veio uma sensação de não estar sozinho, isto é, uma opinião mais abrangente e, é claro. Deu-me suporte para algo que já me intrigava bastante sobre o Cataclísmico Desastre Haitiano. Lembrei daquele filme Ensaio sobre a Cegueira – uma adaptação do livro de José Saramago - perdoe o descaso é que eu não li o livro.
Realmente é uma perda incalculável, além das vidas perdidas, infra estrutura do país, algo importante está se perdendo, notei isso quando soube do saque ao depósito de mantimentos da ONU, como foi dito no artigo do “Folha”, “ intrigante seria não ter nenhuma reação” – psicólogos, médicos, políticos o que seja - teria a mesma reação: o sentimento altruísta, ou seja, instinto de sobrevivência e de benevolência com as crias, dá suporte para o comportamento. Meio contraditório, mas é aceitável – o filme encaixa aqui – na presença de fatos catastróficos; moralidade, justiça, civilidade se perdem. Normal.
Ainda tem mais. A cultura! Essa foi preocupação de segundo, terceiro ou quarto plano, mas não deixa de merecer atenção. Historicamente falando, somos produto do mesmo nicho, eles filhos da África, nós também. A magnitude 7.0 destrói culturas sem pestanejar, essa talvez seja uma das preocupações deles, é uma das minhas! Os costumes, as festas, o regionalismo se perderão, tomara que não, tomara que não, tomara que nããããããooooO. Das destruições e guerras que o planeta já presenciou: Império Romano, Expansão Árabe, Inquisição, Guerras mundial e, é claro, os conflitos étnicos; povos conquistados faziam de tudo para segurar sua cultura, povo conquistadores, as suas impunham.
Deste modo assim, a devastação fisico-cultural vai além das ajudas,com certeza o tectonismo não vai abduzir as cultuas alheias... Porem, cuidados hão de tomar, pois “é preciso não vitimar ainda mais as vítimas”.

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Crise dos 23



Com o perigo iminente de não ir para casa no fim do ano; o reflexo da situação, me despertou uma força ortogonal à paz e que, alem de derrubar, me abriu os olhos para o questionar das críticas, do ufanismo constitucional, dos ideais revolucionários que se perderam... Será que servem de alguma coisa, mesmo!? Muitas vezes, ou melhor, no meu caso, direcionar o âmbito “vidal” a um modo menos superficial parecia ser o necessário. Descobri que nada se pode fazer quando há - simplesmente – teorias, desejos, vontades e uma total sobrevivência dependente. O auto custeio desejado é difícil, ainda mais para quem se deu conta tarde, o que não me ajuda nada nada - por outro lado – só me deixa mais cabisbaixo.
Passar a não ver tevê me parecia uma atitude tão merecedora de diferença, diferença a qual só me colocava no lugar que mais repudio. O buraco, sem dúvida, é mais embaixo! Quantas vezes critiquei mentes maiores que a minha só por saber de algo certo, quem diabus disse que é certo? Estes olhares de lado ou os suspiros de pena não mostram nada alem da inexperiência que tenho. Ontem falei que queria ter 35 a 38 anos, quem me dera, já teria passado por todas as crises, eu acho, e trataria melhor as pessoas que não me entende.
Um dia ouvi a frase “blog de aluno revoltado” não foi o suficiente para excluir o meu, mas, vindo de quem veio, foi alvo de reflexão. As alusões feitas por mim, estas que pensei ser experiências de vida ou algo que nos levasse ao mundo, propriamente dito, si quer conseguiram suprir necessidades básicas, então ainda me resta acreditar ou não – olha o livre arbítrio aí – complicado demais, ter tanta coisa para estudar é sufocante, sem falar que tem sempre alguém melhor.
E eu sei! summonando artifícios cabíveis para a época, ou melhor, olhando alguns vídeos no You Tube, me esbarrei com uma entrevista da com a Clarisse Lispektor - dizia que: não se importava, não sabia, estou triste, caramba! Estas declarações só me deixam mais sem pé. Se este povo diz que não sabe, não podemos resumir ao simples repudio ao público ou a mídia, por isso não me dou bem com os fora do seu tempo ou dou.

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

quinta-feira, 30 de julho de 2009

Consciência sem distância

A distância do docente ao discente é fator comum à violência, pois, os conflitos escolares crescem na medida em que responsáveis vêem o problema e os tomam negligentemente. Portanto, tê-los com menos descaso e sensibilidade é uma atitude à altura dos educadores.

Hoje, nota-se um olhar superficial sobre os casos de violência nas escolas, isto é, direção, professores e funcionários não tomam providencias a níveis pedagógicos. Com isso, a definição do educador se perde, pois “simples empurrões entre alunos”, como é dito por alguns professores, é gerador de maiores conflitos futuros. Sensibilizar-se que um problema da sociedade é um problema comum e é uma ação que vai de encontro à resolução da violência - essa que por sua vez – afeta a todos.

Um aluno dito como hostil, sofreu uma série de más influencias, ou seja, do sistema financeiro ao convívio familiar esse aluno é exposto à violência. Repreensões físicas, grades, câmeras, reforço policial é uma solução, no entanto – pela escola promover integração - medidas deste caráter não são cabíveis, pois a verdadeira ação contra a violência é a educação; “eduque o homem e terá frutos a longo prazo”. Deste modo assim, o meio beneficente reflete um individuo pacífico.

Portanto, só a educação e todos os meios de pluralizá-la não bastam para garantir a paz, pois uma sociedade deve ter seus setores interligados afim de objetivos comuns, assim, a conscientização e trabalho em conjunto promove uma maior ciência de fatores causais e solucionais de toda e qualquer violência.

segunda-feira, 29 de junho de 2009

Do que é feito um ídolo?

Em rotineiras e exigentes virtudes, me rebati com um estudo a respeito de como as pessoas, ou melhor, como os famosos conseguem manter sua fama, mesmo sem fazer algo notório por algum tempo. A conclusão foi espantosa, eu me senti um pequenino diante dos superficiais motivos aos quais moldamos nossas vidas, mesas de farras e, na pior das hipóteses, espaços educacionais.

A necessidade de termos algo em comum nos levou – com um empurrãozinho da nossa amiga de sempre, a tevê – a um “kupus” vicioso, isto é, nos direcionou uma comunicação em forma circular e, com um diâmetro não merecedor de cálculos, é essa a ação que assegura ibopes e feijão com arroz nas mesas dos astros desastrados. A simples gula – “tá bem”, não é tão simples assim – a compunção ou desejo de calar a boca de um amigo ao falar mal do seu ídolo é a real forma de revigorá-los, é o ato de mantê-los nas capas, contracapas e outdoors das mais movimentadas vias. Exemplo disso - antes de tudo - com a permissão dos credores... É o Michael, Astros POP, depois do óbito, verão quão será a renda das suas marcas.

Devo admitir que a princípio ser alguém famoso é trabalhoso. Mostrar para um grupo que o se faz é merecedor de tietagens é - sem dúvida alguma - um ato de poucos. Porem nosso objetivo de “desmascaração” não é como se tornaram, e sim, porque ainda são. Poderia acabar essa indaga agora com o simples fato de olhar para o calendário e ver que há 2009 anos que contamos dias de vida, dor, alegrias e morte a partir de um grande acontecimento, acabando assim com os pilares da sociedade que nada cria, que leva a teoria do nada se perde, nada vem do nada. Ainda acho que um dia largo essa vida e viro hippie - simplesmente - por me pedirem exemplos, porque isso, porque aquilo, blá-blá-bla!

A superficialidade, portanto migra por regiões “sinápiscas”, quem me dera não ser uma sazonal! O descaso com as reais intenções é a queda da primeira pedra do dominó, é, aquele dominó enfileirado com as mais nobres forças dos que lutaram por mentes mais abertas - não queriam sensitivos - mas seria bom um olhar por traz de tudo que empurram nos nossos corações, e assim, tornarmos alerta dos reais, reais e reais motivos.

quinta-feira, 25 de junho de 2009

Jack Soul Brasileiro

Esta semana, algumas ações me levaram à ascensão - musicalmente falando - sai um pouco dos meus vícios, “dos quais me orgulho” e comecei a ouvir Jazz, Blues, Folk, Forró, não o estilizado, mas o do filho do Seu Januário, entre outros, sabendo do nível musical que ganharia e que não seria apenas um teste, afinal falei em evoluir e clarear para tudo o que me fez ser o que sou, musicalmente falando, oxente.

No início do mês, toquei junto com a minha banda – minha banda, que humilde em! Apresentamos-nos na maior festa da minha cidade; a culturesca e desbravadora Cantoria de São Gabriel, a nossa apresentação estava recheada de Pop-Rock, MPB e Reggae, eu acho que fomos bem, os maiores críticos de lá falaram a favor, isso me deixou muito orgulhoso do que nos tornamos. Cortar condões umbilicais às vezes tem resultados, foi assim que recebemos aplausos e um caloroso, ah nossa, como os meninos evoluíram, a questão de evoluir é mero ponto de vista, sei que não agradamos a todos. Só para ligar esse parágrafo ao inicial, uma noite antes o maior representante do Folk legitimamente brasileiro se apresentou - ao meu ponto de vista é claro - Zé Geraldo manda bem, como fala o próprio, falou malandro, ê Minas Gerais.

Quando começamos com o nosso movimento banda de garagem, sonhos alheios né? Fazíamos covers de bandas de rock. Agora entende o “ah como os meninos evoluíram”? Pois, com isso aí, nunca que deixo passar a questão do: até que ponto devo dar valor só às minhas coisas, até que ponto a minha cultura é mais cultural, até onde vou com o xenofobismo. Sandices a parte, comparar com homeopatas não me darão as respostas; nunca se sabe qual a dose que mata ou qual a dose que cura, assim – ainda basta só com o; ah, como eles tocaram as coisas que gostamos. Sem mais delongas -admito o que não admitia.

Só sei que foi assim. Apegar-me a historia poderia explicar essa mobilidade cultural, porem é da natureza humana, ou melhor, é da gente brasileira; um povo que tem muitas opções culturais, sorrisos para dar – com isso fica difícil - poderia tocar axé, brega, forró, funk, e mesmo assim agradaria. O que pega mesmo são as tachações. Quem disse que não posso tocar Rock no Nordeste, quem disse que não posso tocar Jazz no Brasil, quem disse que não posso dar uma guitarra de presente ao invés de um berimbau. Exclamo tudo isso, mas minha gente, aja com o bom censo.

quinta-feira, 23 de abril de 2009

Rimar: para que?

Uso palavras para criticar,
Uso animados pra exemplificar,

Faço isso sem querer – minha lira para hilarizar,
A palavra assim esverdeia ao simples confirmar.

O adestramento Cego-Surdo-Mudo, sem se quer alivia,


Ao mesmo tempo em que a sátira geográfica é fácil e vivencia,
Com período decassílabo num panorama pra rimar.

Numa critica que anima, arria e castiga,

Em tempos de disputas que me faz te fazer rir, ao príncipe se levantar.