Um dia destes na fila do Pop’s, já vinha observando a postura dos “Popsmaniacos” - numa outra oportunidade explico o que é o Pop’s - queria abrir a boca e massacrar todos aqueles que cortavam fila, os que estavam impacientes, os que chamavam as cozinheiras com nomezinhos, saia cada coisa, Mamy, Super Nany, Dona Maria, Serpentina até Sheha – Shiha-Shiaha paranram paranram paranranram Shiaha, quase morro de rir – só que, não poderia, já mais poderia incriminar alguém por isso, que culpa eles têm? É só mais uma a qual fomos obrigados.
Hoje é mais atraente pegar algo dos outros e fundamentar algo seu, resumindo então, não há mais nada pra se inventa ou descobrir – a não ser a cestinha de pastel da “Tia Marienilde” ou o plásticozinho da identidade, o que nos levam a uma discussão. Porque encobrir com um adesivo transparente, porque existe quebra-molas, porque os carros são fabricados para correm até mais de 220Km/h se o permitido é 100km/h? Pelos mesmos motivos que furamos uma fila. Odeio ditados em antítese, todavia, a mesma mão que acaricia é a mesma que maltrata, poderia ser essa também, a mesma língua que fala bem é a que fala mal. Com a Educação vêm duas coisas: Torna-se um furador de fila ou abre um banheiro popular do outro lado – sabonete comunitário.
Parece que a criação é sempre o meu ponto de partida, só não gosto de ir mais a fundo – não é meu papel, sabe de quem é? Sempre conseguimos modelos, me cobram citações, o que eu falo não é o bastante, quem pode duvidar da veridicidade das minhas palavras? Quem me garante que os que sempre tomei em citações falam a verdade? Uso isso pra obter um senso critico, quando o tenho, começo a contestar se é isso mesmo que deveria ter. Será a natureza do ser humano viver em profunda flexibilidade? Será que foi por isso que inventaram as regras? Será que foi por isso que preciso de um papel pra provar a minha estadia aqui, isso é medo do que eu diga ao dizer que eu não sou ou sou o que eu digo que nunca vou ser?
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